quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Agora é a vez da Alemanha...



O futebol Europeu nunca sustentou grandes ciclos, no passado era nítido o domínio madrilista campeão de 56 a 60 da Champions League, podemos citar o Benfica (61 e 62), o futebol italiano com Milan em 63 e Internazionale em 64 e 65, futebol holandês com Feyernood em 70 e Ajax de 71 a 73, Bayern de 74 a 76, futebol inglês com Liverpool em 78, 81 e 84, Nottingham Forest em 79 e 80 e Aston Villa em 82, futebol italiano novamente com o Milan em 89 e 90, a partir dos anos 90 nenhum país ou time conquistou a Liga por duas vezes seguida, provando que o futebol moderno pode apresentar alguns ciclos importantes, mas não soberania total.
Eram épocas de Puskas, Di Stefano, José Altafini, Eusébio, Johan Cruijff, Gerd Muller entre outros que deixaram história dentro do futebol europeu e mundial. Já a atualidade apresenta semiciclos sem sequencia de títulos, mas com chegadas com um futebol memorável, como o Real Madrid em 98, 2000 e 2002, a partir daí os merengues nunca mais voltaram a conquistar a Europa. A Inglaterra com seus times chegando a todas as finais de 2005 até 2009, conquistando duas com Liverpool em 2005 e Manchester United em 2008 (final inglesa contra o Chelsea por sinal), e mais recentemente o Barcelona que chegou pelo menos na semifinais entre 2008 a 2013, ganhando em 2009 e 2011 com o famoso futebol envolvente de toque de bola que marcou época.


Algumas finais se destacaram por se constituírem com clubes do mesmo país, como a espanhola em 2000 entre Real Madrid e Valencia, a italiana em 2003 entre Milan e Juventus, a inglesa já citada em 2008 por Manchester United e Chelsea e a mais atual (2013) entre os alemães Bayern de Munique e Borussia Dortmund. Times esse que mostraram uma força impressionante no futebol, esmagando e goleando o Barcelona de Messi e o Real Madrid de Cristiano Ronaldo em seus jogos em casa nas semifinais, deixando a marca que o futebol alemão está de volta com força total.
O Bayern em 2010 já apontava que o futebol alemão estava de volta com tudo, até porque não conquistava uma Champions desde 2001. Nesse ano de 2010 o time chegou ao vice campeonato, numa campanha heroica eliminando um badalado Manchester nas quartas, mas o futebol não chegava ainda a ser curioso. 2011 ficou marcado pela campanha guerreira do Shalke 04 chegando as semifinais e deixando a marca alemã próxima do topo. Em 2012 estava lá o Bayern de volta a final, dessa vez com um futebol forte e dinâmico, eliminando o estrelado Real Madrid nos pênaltis, mas sendo vice novamente, dessa vez contra o Chelsea num jogo épico.
Mas uma filosofia tão bem definida e que bate na trave algumas vezes, não deixaria de subir ao topo. Em 2013, contra o Borussia, o time finalmente chegou ao título que a algum tempo não vinha, num jogo muito interessante, os alemães mostraram força que desponta atualmente não só nos clubes, como na seleção que sempre chega forte e não foge da realidade do futebol imponente de seus times.




O Borussia surpreendeu muitos leigos, mas o time que foi campeão alemão em 2012, já se desenhava para ser forte no cenário europeu também, a temporada 2012 na Champions não foi das melhores, tropeçou, mas a temporada seguinte mostrou a força do time do paredão dos fanáticos amarelos, chegando a final. Nos últimos anos, o time vem tendo peças pontuais nas temporadas passasdas como Rosicky, Kagawa, Nuri Sahin e mais atualmente com a dupla dinâmica Reus e Gotze, com a companhia de Gundogan e do artilheiro Lewandowski.




A expectativa aumenta com o Bayern com contratações de peso como do brasileiro naturalizado espanhol Thiago Alcântara e de nada mais, nada menos que Mario Gotze que veio do próprio rival Borussia, acrescentando ainda o vitorioso e inovador técnico Pep Guardiola. Já o Borussia manteve a base do time e parece mais sólido com o trabalho consolidado de Jurgen Klopp.


No geral a seleção também tem muito a comemorar. Jovens e habilidosos jogadores como Kroos, Ozil, Gotze, Reus, Khedira, Gundogan, Muller entre outros, se unem a figuras mais experientes como Schweinsteiger, Podolski, Gomez, Neuer e Lahm. Uma seleção com diversas peças, que ultimamente bateu na trave ficando nas semifinais na Copa do Mundo, sendo eliminada pela Espanha e na semi da Eurocopa sendo eliminada pela Italia. Mas a seleção alemã cada vez consegue ficar melhor, e tem bastante esperança com essa fase ótima dos times e com os jogadores que estão a disposição, serão promissores os campeonatos importantes que estão por vir.

domingo, 2 de setembro de 2012

Lionel Messi x Cristiano Ronaldo. O duelo da década!!



Os mais velhos sempre se queixam afirmando que o futebol atual está sem charme ou graça. Em certos pontos essa afirmativa pode ser válida, o futebol brasileiro já não tem o mesmo respeito e força como em tempos passados, mas o cenário internacional ainda continua bastante interessante, principalmente na região espanhola que vive um momento iluminado e fenomenal com sua seleção, e suas potências Real Madrid e Barcelona, times esses que encantam a maioria dos apaixonados pelo o esporte.


Curiosamente os lideres e craques das equipes não são espanhóis, claro que sem desmerecer talentos, como o de Xavi, Iniesta e Casillas, mas inegavelmente os centros das atenções são Cristiano Ronaldo e Messi, pelo futebol que apresentam a anos, sempre mantendo o alto nível de competitividade e grandeza.
Os dois jogadores quebram recordes inimagináveis, médias de gols por partida que espantam aos aficionados e ano após ano duelam e dividem opiniões para saber quem é o melhor. Messi em prêmios FIFA leva vantagem, com três condecorações e Cristiano Ronaldo uma.
Os dois têm importâncias inquestionáveis nos clubes, mas em questão de seleção ainda deixam a impressão que podem fazer mais, os dois jogadores ainda não conquistaram títulos com as seleções principais, Cr7 por Portugal e Messi pela Argentina. Uma Copa do Mundo poderia eternizar um dos dois, mais do que já são.



Cristiano Ronaldo tem em seu currículo títulos importantes como:

1 Liga dos Campeões – Manchester United
3 Campeonatos Ingleses – Manchester United
1 Mundial de Clubes da Fifa – Manchester United
1 Campeonato Espanhol – Real Madrid

E Messi tem em seu currículo os seguintes títulos:

3 Ligas dos Campeões – Barcelona
2 Supercopa da Europa – Barcelona
5 Campeonatos Espanhóis – Barcelona
2 Mundiais de Clubes da Fifa – Barcelona


Mas o mais legal, que acontece nesses últimos anos. Até mesmo quando Cr7 era do Manchester, é a rivalidade entre os dois, que aumentou significantemente quando Cristiano migrou para o Real Madrid, rival marcante do Barcelona. Assim mais da rivalidade entre os clubes, os duelos entre os dois jogadores de alto nível, brigando para defenderem as cores de seus clubes foi ficando bem interessante.

Messi na maioria sempre levou vantagem, o principal duelo foi na final da Liga dos Campeões de 08-09 onde o Barça ganhou do Manchester e Messi ainda deixou sua marca. Outro duelo muito importante foi na semifinal entre Barça e Real na Liga dos Campeões de 10-11, com Ronaldo já no Real, e Messi novamente levou melhor no confronto marcando e levando sua equipe a final. Cr7 talvez seja um pouco desfavorecido pelo Barcelona ter se mostrado superior nessa década, mas ultimamente o duelo vem ficando cada vez mais equilibrado, onde o Real levou a Copa do Rey da Espanha em 2011, Campeonato Espanhol no mesmo ano e Supercopa da Espanha em 2012 com C. Ronaldo sendo decisivo em todas as conquistas.

Inegavelmente é muito legal ver tantos confrontos, desde 2007 quando Barcelona e Manchester mediam forças ao presente com a tremenda rivalidade entre Barcelona e Real, os dois sem dúvida terão sua rivalidade lembrada na história e seus feitos imortalizados. E o mais curioso é que eles tem muita estrada pela frente, pois C. Ronaldo com 27 anos e Messi com 25, estão no auge da carreira. Uma frase de Cristiano Ronaldo resume bem a grandeza dos dois, quando comparamos. "Messi e eu somos como uma Ferrari e um Porsche, impossíveis de comparar".




" Messi e eu somos como uma Ferrari e um Porsche, impossíveis de comparar. "

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chelsea, mais que um time ...


Como explicar tanta admiração por algo tão distante? Algo que nunca presenciou de perto? Como entender uma paixão por uma entidade em outro continente? Ser aficionado por um país (Inglaterra), uma cidade (Londres), um local (Stamford Bridge), tudo isso através de um time, sinceramente é inexplicável o que o Chelsea é na minha vida.

Gol de Glen Johnson, citado abaixo

Conheci a equipe em 2004, lembro até que num campeonato inglês contra o Blackburn, com direito a golaço do até então lateral Johnson. Era uma época que meus amigos tinham olhos apenas para Real Madri, Milan, Barcelona, enquanto eu tinha minha opção “inusitada”. A muito tempo a equipe não brigava por grandes títulos, e por coincidência no mesmo ano que comecei a acompanhar de perto, o time foi logo campeão inglês, fato que não ocorria a 50 anos, tudo isso graças ao investimento milionário do russo Roman Abramovich, que montou uma inesquecível equipe, que contava com nomes como o de Lampard, Drogba, Joe Cole, Robben, Terry, Cech, Makelele entre outros que proporcionaram ao Chelsea um futebol vistoso e dinâmico, tudo sobre o comando do energético e polêmico José Mourinho, a partir daí a paixão pelos “blues” como são chamados, só aumentou.

Gol do título inglês de 04/05

Já fui capaz de decepcionar amigos em diversos compromissos, em matar aula e faria tudo isso novamente para poder ver um jogo do Chelsea. Comemorei vitórias memoráveis, títulos importantes e sempre as vitórias simples, como também já chorei que nem bebê, quando o Chelsea perdeu a final nos pênaltis da Champions League, o campeonato dos nossos eternos sonhos, pois estava tudo bem encaminhado para o titulo, mas infelizmente no pênalti consagrador, John Terry o capitão a equipe, símbolo de uma geração escorrega e o Chelsea perde a maior chance de ter a sua alegria completa.

Stamford Bridge – A casa do Chelsea

Muitas das vezes perco o dia quando o Chelsea é derrotado, mas tem vezes que a dor de uma derrota machuca demais, como na semifinal de 2005 da Champions League contra o Liverpool com um gol, onde a bola visivelmente parece não ter entrado naquela ocasião, o mais triste é porque estávamos fazendo uma temporada incrível, mas o momento mais importante vimos escapar, que era esse titulo europeu, anos depois tivemos revanches positivas contra o mesmo Liverpool, foi sensacional. Outra derrota devastadora e dolorida foi contra o todo poderoso Barcelona numa semifinal de Champions, jogamos infinitamente melhor, com toda humildade iriamos eliminando o intocável Barça, mas por má fé do juiz, que até hoje lembro o nome, mas não merece nem ser citado, que simplesmente deixou de dar quatro pênaltis a favor do Chelsea, foram descaradamente ignorados, dando preferencia ao queridinho time espanhol, com isso no final da partida Iniesta fez um gol e assim terminava mais uma vez de forma cruel nosso eterno sonho. Ficou na memória, uma fala de um torcedor da maior comunidade do Chelsea no Orkut, ele afirmava mais ou menos: “É duro ter que lutar contra tudo e todos, ninguém faz a justiça conosco é complicado porque somos o que mais luta pelo sonho e os mais prejudicados também”.

Gol de Lampard na final da Champions League – um dos mais importantes na história do clube

Já fazem sete anos de adoração por esse time, dinheiros gastos com camisas, tempos dedicados a jogos e noticias do clube mas uma coisa afirmo, é muito bom gostar de algo sem precisar tanto de retorno e admirar ídolos, como Frank Lampard, John Terry, Didier Drogba e Petr Cech que tanto lutaram e lutam ainda pela camisa azul com todos os esforços possíveis, para terminar afirmo uma coisa “Nunca vou deixar você na mão Chelsea”.